Wilde Em Berneval
Romance.
Coralina, 2020.
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"Um livro poético, vigoroso, malicioso, com toda a ironia que fez de Wilde um grande nome na literatura."
- Ignácio de Loyola Brandão
Em maio de 1897 o escritor Oscar Wilde foi libertado da prisão, depois de dois anos de cárcere e trabalhos forçados. Seu crime: homossexualismo. Sua relação com um nobre, Lord Alfred Douglas, fez com que sua vida entrasse em um declínio vertiginoso, que o levaria à condenação. No período que antecede imediatamente sua condenação, ele é um dos mais festejados autores ingleses.Depois da prisão e do escândalo, sabia que não teria condições de viver na Inglaterra, e seus amigos indicam a cidade portuária francesa de Dieppe, na costa da Normandia, como um bom lugar para reiniciar sua vida. Mas o plano não dá certo e Oscar Wilde se muda para uma pequena aldeia à beira-mar, chamada Berneval.Este romance é o relato fictício dos três meses em que Oscar Wilde passou nessa aldeia onde, cheio de esperanças, pensava em reconstruir sua vida.
A Música na Obra de Erico Verissimo
Ensaio.
Méritos, 2011.
“Trata-se de um belo trabalho, que desenvolve uma questão praticamente desconhecida na bibliografia do autor, à qual acrescenta insights inauguradores. Enfim, este é um estudo que faz honra à obra de Erico Verissimo: valoriza a música, uma das artes, ao lado da pintura, que apaixonava o escritor e que o acompanhava, não só como lazer preferido, mas especialmente em seus momentos de criação.”
- Maria da Glória Bordini, no prefácio ao livro.
Outros Outonos
Poesia.
UPF, 1997.
Outros outonos foi minha estreia na literatura. Dele saíram vários poemas que virariam canções incluídas no primeiro disco da Poços & Nuvens. A sagração do outono, Balada outonal e até mesmo o título do disco, Ano veloz outono adentro, estão incluídos nos poemas deste livro, lançado em 1997, um ano antes do disco da Poços.
A SAGRAÇÃO DO OUTONO Em círculos concêntricos de luz difusa Os halos e hálitos que chegam O outono é chegado |
TRANSCENDÊNCIA Você falava faca Agora transgrido |
RESENHAS, CRÍTICAS & COMENTÁRIOS:
“Outros outonos é uma obra que se sustenta de pé, graças à sensibilidade estética manifestada por Gérson Werlang nestas composições, que descrevem, de maneira plástica e original, a experiência da temporalidade, segundo uma concepção circular ou cíclica do tempo.”
- Paulo Becker, poeta e ensaísta.
INÉDITOS
Aqui lanço alguns poemas de livros que ainda não foram lançados, ideias e projetos que vieram, ou virão, (ou não).
MEDIDA DE TUDO
a energia da manhã
refaz a estrada do tempo
repondo as portas do passado
o futuro é o próximo passo
presente: fluxo
tudo que um dia existiu
é vivo no agora
olhos que olham horizontes de espera
desfazem-se ao toque do momento
tudo que será
é sonho do instante
presente: fluxo
eterno movimento
ciclos de vozes: sonhos
rodas de um moinho: moto-contínuo
o tempo é apenas agora
profusão de raios,
direções e infinitude
sentados nas escadas
vemos penhascos e a praia larga
e o prana da manhã
renova a estrada do tempo
fluxo: presente
o agora mensura minha voz
mede o coração dos atos
mimetiza o imensurável
molde do tato: medida de tudo: karma.
De Tao de tudo.
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